O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Química e afins exige do governo moçambicano, a fixação de um salário consentâneo com o actual custo de vida em Moçambique para os funcionários deste sector.
Segundo a RFI, o sindicato exige também o respeito da lei do trabalho por parte do empregador sobretudo das empresas estrangeiras que actuam à margem da lei e sem oferecer as mínimas condições de higiene e segurança no trabalho.
Jéssica Gune, secretária geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Química e afins, ressente do alto custo de vida e exige que o governo decida um aumento salarial “que dê para fazer alguma coisa, os preços também devem estar razoáveis. Agora todos os dias os preços aumentam. Não há nenhum padrão de preço neste país. Como é que o trabalhador vai sobreviver?” interroga-se a sindicalista.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Química e afins que reclama nomeadamente a fixação do salário mínimo em 15 mil meticais referentes a metade dos 30 mil, estimados para a cesta básica mensal, denuncia por outro lado a falta de condições de higiene e segurança no trabalho com consequências para a saúde.”Hoje em dia, não há inspecção médica periódica. A maioria dos trabalhadores contraem doenças a partir do local de trabalho, mas não há inspecções. O trabalhador fica doente e é atirado a sua sorte” denuncia Jéssica June.
Preocupações ouvidas durante a segunda sessão do Conselho Sindical Nacional em Maputo.
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