Em resposta às acusações de “homicídio involuntário” e “não assistência a pessoa em perigo” durante o assalto terrorista à vila sede do distrito de Palma, a multinacional francesa diz que conflito não está associado aos projectos gás natural.
A petroquímica francesa nega as acusações que pesam sobre si e diz que mobilizou recursos para evacuar mais de 2.500 pessoas, entre trabalhadores da empresa, de empresas subcontratadas, empreiteiros e civis, escreve o Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD), citando um comunicado da empresa.
“O conflito na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, é anterior ao desenvolvimento dos projectos de gás na região e está ligado a muitos factores não relacionados com o GNL de Moçambique”, lê-se no documente da empresa.
A TotalEnergies diz que qualquer consequência do conflito, incluindo o assalto à Palma em Março de 2021, não deve ser vista como responsabilidade do projecto LNG, pois esta encontrou o conflito.
Ademais, diz a empresa na nota citada pelo CDD que que mobilizou recursos excepcionais, sendo o grande destaque a cedência da pista de aeródromo de afungi que foi utilizada pelo governo e organizações internacionais para evacuar pessoas por via aérea.
Quanto à acusação de ter negado de fornecer combustível ao DAG, a nota de imprensa esclarece que a empresa militar sul-africana foi contratada em 2020 pelo Governo de Moçambique para realizar missões ofensivas de segurança militar contra grupos terroristas no norte de Moçambique, e durante essa época várias ONG’s denunciaram crimes graves contra a população local, supostamente perpetrados pelo DAG. Assim, “por estas razões o Mozambique LNG decidiu que não apoiaria as opera ações militares ofensivas levadas a cabo pela DAG, mas prestou assistência nas operações de resgate realizadas sob a autoridade das forças de segurança do Governo”. (CDD)
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