O Secretário de Estado na província de Cabo Delgado, António Supeia, garantiu está segunda-feira (24), na praça dos Heróis Moçambicanos em Pemba, que nenhum funcionário está a apresentar situações em que não queira regressar ao seu distrito de origem, ou seja, de trabalho e até coloque o seu emprego em risco.
Estes pronunciamentos surgem numa altura em que o administrador do distrito de Muidumbe, lançou recentemente um ultimato que caso os funcionários temam em não regressar o Governo poderá abrir o concurso e contratar outros funcionários para substituir os deslocados que se recusam a regressar aos seus postos de trabalho.
Falando à margem das cerimônias do dia internacional da função pública assinalado no domingo (23), o governante lembrou que se os funcionários estão deslocados é porque estão em busca de segurança e o seu regresso está condicionado à reposição das infra-estruturas.
Citado pela Zumbo FM Notícias, António Supeia, disse ainda que não existe nenhuma situação em que as infra-estruturas estão repostas e os funcionários não queiram regressar.
“Em princípio os funcionários estão onde estão a busca de segurança. O seu regresso está condicionado à reposição das infra-estruturas nestes sítios e não temos situações em que se estas infra-estruturas estão repostas os funcionários se recusam em ir para lá”, salientou o Secretário do Estado.
“Nenhum funcionário está a apresentar situações em que não queira regressar e até coloque o seu emprego em risco. Devemos dialogar com estes funcionários para encontrar um meio termo de articulação ou de trabalho com eles”, acrescentou António Supeia.
Segundo António Supeia, não existe nenhum funcionário que esteja na condição de deslocado que não esteja a trabalhar pelo que foram reintegrados em seus sectores de trabalho nos distritos para onde se deslocaram por motivos de insegurança.
“É evidente que de uma ou de outra maneira pode ser visto isto como alguma resistência de regresso, mas nenhum funcionário na província está numa situação em que não esteja a fazer nada pelo menos o que nós conhecemos. O que existe como informação é que todos aqueles que saíram dos distritos por conta da insegurança já foram integrados e continuam a realizar as suas funções”, concluiu.
(Foto DR)
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