Angola vai manter, por mais três meses, a componente angolana da força conjunta da SADC para a Missão da África Austral em Moçambique, com meios humanos e financeiros, equivalente a 1,1 milhões de dólares.
A Assembleia Nacional aprovou há dias o relatório parecer conjunto na especialidade e o projeto de resolução que autoriza o Presidente da República a manter a componente angolana da Força em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique.
Segundo agência Lusa o projecto de resolução autoriza o Presidente, enquanto comandante em chefe das Forças Armadas Angolanas a manter a componente angolana que será composta por 20 militares, designadamente dois oficiais no mecanismo de cooperação regional, oito oficiais no comando da força e 10 tripulantes.
A missão angolana contempla ainda meios materiais, nomeadamente uma aeronave de projeção aérea estratégica, do tipo IL–76, meios financeiros no valor de 1.174.307 dólares, com a duração de três meses, incluindo igualmente apoio logístico e treino, para fortalecer a capacidade das Forças Armadas de Moçambique.
O documento realça que Angola é Estado-membro da SADC desde a sua fundação, em 1980, sendo que, a comunidade rege-se pelos princípios da igualdade soberana, solidariedade, não ingerência nos assuntos internos dos Estados e cooperação nos mais variados domínios.
A SADC, destaca também o documento citado pela Lusa preocupação com a situação de insegurança prevalecente em Moçambique, com atos terroristas perpetrados contra civis, mulheres e crianças inocentes em alguns distritos da província de Cabo Delgado, realizou em 23 de Junho de 2021, na cidade de Maputo, Moçambique, a cimeira extraordinária dos chefes de Estado e do Governo, com o objectivo de avaliar a situação naquele país.
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