O candidato independente à Presidência da República, Venâncio Mondlane, diz não estar intimidado com a tentativa de assassinato de que foi vítima, no domingo (18), na vila de Quissico, distrito de Zavala, província de Inhambane.

“Isto foi claramente uma tentativa frustrada de assassinato do candidato do povo, neste momento. E nós vamos continuar a trabalhar. Não vamos nos intimidar com isto”, disse, após a sua saída à Procuradoria provincial, onde prestou declarações. Ele estava na companhia da delegação da Coligação Aliança Democrática (CAD) em Inhambane, que procedeu à entrega da arma que seria utilizada para o martirizar.

Durante as declarações, ele frisou que vai continuar a trabalhar de forma “cada vez mais intensa” dado que a missão é “superior ao nosso medo”. Referiu que a luta será para defender o Estado de direito normal. “É por isso que o nosso pilar é a reforma do Estado e da governação”.

Venâncio Mondlane disse que entrou em contacto com a Procuradora da Geral da República “para que ela entenda até que ponto que colaboração querem com os partidos”. Ainda assim, assume que o sistema da justiça moçambicana está infiltrado de pessoas criminosas.