Os estabelecimentos de conveniência, designadamente, supermercados, poderão, em breve, comercializar fármacos restritos, mas isto ainda carece de uma aprovação da Autoridade Nacional Reguladora de Medicamentos (ANARME).

A lista de medicamentos a serem permitidos comercializar nesses locais será dos que não carecem de uma recomendação de um profissional de saúde para a sua administração.

Está abertura para venda de fármacos sem prescrição médica está vincada na lei, conforme avança o Notícias, citando o Chefe do Departamento Central de Avaliação de Produtos de Saúde.

“Estamos a trabalhar na criação de uma lista de produtos restritos que serão autorizados para venda nos estabelecimentos comerciais. Trata-se de fármacos sem preocupação de segurança quanto ao uso. O utente pode administrar sem consultar um profissional de saúde”, disse Cassiano João, frisando que, por agora, somente as farmácias comunitárias e públicas estão autorizadas a vender produtos farmacêuticos.

O responsável notou que a venda de fármacos em locais não autorizados pode colocar em risco a qualidade do produto e a saúde dos consumidores, além de os mesmos poderem se de proveniência.