Startup portuguesa produz diamantes à base de cinzas humanas

A startup portuguesa CRE.MAR produz diamantes à base de cinzas que surgem da cremação de corpos e, por essa ideia engenhosa, venceu o Road2WebSummit.

O fundador da startup, Víctor Oliveira contou que a ideia surgiu em 2017, e para já tenciona estabilizar o negócio no mercado português e, no próximo ano, progressivamente entrar para o mercado europeu, nomeadamente, França, Finlândia e Espanha, e para isso espera ter apoio o financiamento certos.

“Se tivermos uma ronda de investimento, quero que seja em Portugal”. Agora “nos outros mercados [europeus]” – para onde pretende adoptar o modelo de ‘franchising’ –  “diria que em cinco anos gostava de ter alguma visibilidade”.

O empreendedor explicou que a escolha destes três mercados europeus tem a ver com o “crescimento que estão a apresentar nos processos de cremação”.

“Com os diamantes temos cobertura nacional. Quem tem cinzas em casa pode solicitar. Temos uma lista de espera grande agora”, apontou.

Esse modo de produção de diamantes demonstra a preocupação que Vítor Oliveira tem com os assuntos ambientais, sendo que a cremação “tem uma vertente ecológica”, pois, o processo de cremação é mais amigo do ambiente, “do que o corpo no solo”.

A ambição é ainda maior. Oliveira adiantou que para o futuro, a empresa pretende implementar o processo de cremação a base de água “que é equivalente a um cigarro para a atmosfera”.

E esta, conclui, “é a forma mais ecológica de morrer”.

Fonte: DN

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