O vice-Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) acusa os membros da sociedade civil de sempre votarem em deliberações para o benefício do partido Frelimo, mesmo em situações evidentes de irregularidades.
“Quando votamos, sempre há dois elementos a mais. São esses que vieram da sociedade civil. Constantemente votam para o partido no poder. É uma sociedade civil falsa” disse, Fernando Mazanga.
No programa CIP Cast, do Centro de Integridade Pública, o também membro sénior do partido Renamo explicou a composição da CNE. Referiu que dos 17 elementos, dez são representantes de partidos políticos – cinco da Frelimo, quatro da Renamo e um do MDM – e sete da sociedade civil.
Segundo Mazanga, a entrada da “chamada sociedade civil” alterou a ordem de paridade que se procurava alcançar na CNE. No acto de seleção dos membros da sociedade civil, foram preteridos os mais qualificados porque “não caíram nas graças do partido”.
“Portanto, o facto de terem sido cooptados os elementos da sociedade civil, neste momento são eles que marcam a diferença” disse.
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