Um grupo de organizações da sociedade civil emitiram uma nota na qual condenam o “massacre” de reclusos que haviam fugido da cadeia central de máxima segurança, vulgo BO.

Num documento tornado público, as organizações fazem referência que “é responsabilidade do Estado garantir segurança, integridade física e moral do recluso”, daí que, consideram “inadmissível que as autoridades pratiquem actos que comprometem a dignidade humana dos reclusos”.

Ainda na mesma publicação da TV Sucesso, a sociedade civil exige que haja investigação sobre as motivações da fuga dos reclusos da cadeia central em Maputo.

Para as organizações da sociedade civil, “o Ministro da Justiça Assuntos Constitucionais e Religiosos, Ministro do Interior, Comandante geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) e director do Serviço Nacional penitenciário deviam assumir as consequências e colocar à disposição os seus postos em honra e respeito à declaração universal dos direitos humanos”.

No último sábado (28), o vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Filimão Suaze, avançou após visitar os estabelecimentos penitenciários, em Maputo, que pelo menos 280 reclusos já foram recapturados, de um total 1534 que fugiram de estabelecimentos penitenciários de Maputo, revelando ter se criado uma comissão de inquérito para investigar o caso.

(Foto DR)