Segunda autópsia ao corpo de João Rendeiro afasta suspeitas de crime

Segunda autópsia ao corpo de João Rendeiro afasta suspeitas de crime

Os resultados preliminares da autópsia feita em Portugal ao corpo de João Rendeiro confirmam que não existem indícios de crime na morte do ex-banqueiro, avança a RTP, que cita fonte da investigação.

A autópsia realizou-se no sábado, na sequência de um pedido da família, que suspeitava de crime e não suicídio na morte do ex-banqueiro quando estava detido na prisão de Verulam, na África do Sul.

Segundo o Notícias ao Minuto, a família de João Rendeiro pediu na quarta-feira ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) para fazer uma autópsia ao corpo do ex-banqueiro, que chegou na sexta-feira de manhã a Lisboa proveniente da África do Sul.

Na altura, em declarações à Lusa Inês Montalvo justificou a necessidade da autópsia por considerar que há “vários indícios de que se tratou de um crime”.

A retirada do corpo da morgue estatal sul-africana em Pinetown, subúrbios de Durban, onde permaneceu mais de duas semanas, ocorreu na tarde de 27 de Maio e a transferência para Joanesburgo decorreu no dia seguinte, conduzida pelas autoridades portuguesas na África do Sul.

João Rendeiro, de 69 anos, foi encontrado morto no dia 12 de Maio e deveria ser presente em tribunal na manhã seguinte.

O antigo presidente do BPP estava detido na África do Sul desde 11 de Dezembro de 2021 a aguardar extradição, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal.

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