A Confederação das Associações Económicas (CTA), a maior associação patronal de Moçambique, pediu “medidas energéticas” das autoridades moçambicanas para travar os raptos no país, numa reacção à morte de um empresário raptado em Maputo.
“Condenamos, como CTA, este acto e mais uma vez pedimos as autoridades que medidas energéticas sejam tomadas para parar com estes actos macabros”, disse Vasco Manhiça, vice-presidente da CTA, durante uma conferência de imprensa na terça-feira.
Citado pela Lusa, a CTA manifestou “sentimentos de pesar” a família do empresário, considerando que os raptos “minam” o “ambiente de negócios” em Moçambique.
As autoridades de moçambicanas anunciaram, na terça-feira, a detenção de um suspeito de envolvimento no crime.
O corpo do empresário, raptado há mais de uma semana, foi encontrado na terça-feira em Txumene, na província de Maputo, no sul de Moçambique, com ferimentos e sinais de agressão, mas as autoridades alertaram ser prematuro avançar uma causa específica da morte.
O homem foi raptado no dia 14 de Dezembro em frente a um dos seus estabelecimentos comerciais no município da Matola, por um grupo armado.
Um vídeo captado por câmaras de vigilância no local do crime mostra o momento exacto em que o grupo, composto por quatro homens, arrastou o empresário para uma viatura, em plena luz do dia.
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