Sector de energias renováveis criou 12,7 milhões de empregos em 2021

Um novo relatório publicado pela Organização Internacional do Trabalho, OIT, e a Agência Internacional de Energia Renovável, Irena, aponta que o sector de energias renováveis empregou 12,7 milhões de profissionais ao nível global em 2021.

Segundo o relatório o número representa um aumento de 700 mil novos postos de trabalho em um ano. A energia solar foi identificada como o ramo de crescimento mais rápido. No último ano, ela gerou 4,3 milhões de empregos, mais de um terço da mão de obra global atual em energias renováveis.

O estudo que é citado pela agência de notícias ONU News, refere que preocupações como mudança climática e recuperação de empregos, tem levado um número crescente de países a criar empregos no sector de energias renováveis. Quase dois terços desses empregos se encontram na Ásia.

“Só a China representa 42% do total global, seguida pela União Europeia e o Brasil, com 10% cada, e os Estados Unidos e a Índia com 7% cada”, refere o estudo da OIT.

O relato destaca certos desenvolvimentos regionais e nacionais notáveis, como em países do Sudeste Asiático, que estão se tornando importantes centros de fabricação de energia solar fotovoltaica, que utiliza radiação solar, e produtores de biocombustível.

A China é o fabricante e instalador proeminente de painéis solares e está criando um número crescente de empregos no sector eólico offshore. A Índia acrescentou mais de 10 Gigawatts de energia solar fotovoltaica, gerando empregos relacionados a sua instalação, mas permanece dependente de painéis importados, refere a agência baseando-se nos dados do estudo.

A Europa representa agora aproximadamente 40% da produção eólica industrial em todo mundo e é o exportador mais importante de equipamentos do sector, enquanto tenta reconstituir sua indústria de fabricação solar.

O papel da África ainda é limitado, mas o relatório destaca que existem oportunidade de emprego crescentes no sector das energias renováveis descentralizadas, especialmente, para apoiar o comércio, a agricultura e outras atividades económicas locais.

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