O Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, disse, na quarta-feira (27), em Maputo, que a intervenção da Missão Militar da SADC (SAMIM) desvendou a necessidade de se avançar para uma legislação mais robusta sobre o terrorismo e a troca de sinergias operacionais entre os Estados-membros.
“Ademais, alargou a compreensão sobre a necessidade de aprimorar e flexibilizar a legislação sobre o terrorismo, a troca de experiências à nível regional sobre a matéria, bem como a visão que se tinha sobre a adopção de uma abordagem holística para o combate ao terrorismo e ao extremismo violento”, disse.
Chume falava durante a abertura da “Conferência sobre as lições aprendidas para o futuro: Prevenção de Conflitos e Consolidação da Paz na região da SADC”, organizada pela Direcção do Órgão para Assuntos de Política, Defesa e Segurança da SADC.
Na ocasião, destacou outros ganhos da presença da SAMIM no Teatro Operacional Norte, tais como o regresso para as suas zonas de origem de cerca de 80% da população deslocada das zonas anteriormente dominadas por terroristas.
“Ao nível político, o desdobramento da SAMIM serviu para consolidar a coesão dos Estados membros da SADC, como bloco regional e impulsionou as melhores formas de cooperação para ultrapassar os desafios de segurança decorrentes do terrorismo e extremismo violento, bem como as parcerias necessárias para o restabelecimento da paz, reforço da estabilidade política e económica na nossa região.”
“Ao nível social, reforçou-se a percepção que se tinha sobre a importância das Relações Civis-Militares, que permitem a exploração de linhas de esforços para prevenção e combate ao terrorismo e extremismo violento”.
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