Segundo a Forbes, pelo décimo ano consecutivo, Aliko Dangote, da Nigéria, é a pessoa mais rica do continente africano, valendo 12,1 mil milhões, um aumento de 2 mil milhões em relação à lista do ano (2020) passado, graças a um aumento de aproximadamente 30% no preço das acções da Dangote Cement, de longe o seu ativo mais valioso.

O segundo mais rico é Nassef Sawiris, do Egipto, cujo maior património é uma participação de quase 6% na fabricante de equipamentos, roupas e outros artigos desportivos, Adidas.

A Forbes aponta Nicky Oppenheimer como a terceira pessoa mais rica de África.  Nicky Oppenheimer, de nacionalidade sul africana, herdou uma participação na empresa de diamantes De Beers e dirigiu a empresa até 2012, quando vendeu a participação de 40% da sua família na De Beers para a gigante de mineração Anglo American por 5,1 mil milhões.

Quem sobressai nesta lista como o maior vencedor deste ano é outro magnata do cimento nigeriano, Abdulsamad Rabiu que viu as suas ações da BUA Cement PLC, listadas na Bolsa de Valores da Nigéria em janeiro de 2020, duplicarem de valor no ano passado o que fez aumentar a sua fortuna em 77%, para passar para 5,5 mil milhões.

A Forbes salienta que em África, como em outras partes do mundo, os mais ricos passaram muito bem pela pandemia.