Roubo e vandalização de material eléctrico em Manica custa 1.3 milhões de meticais a EDM

Roubo e vandalização de material eléctrico em Manica custa 1.3 milhões de meticais a EDM

A empresa Electricidade de Moçambique (EDM) na província de Manica, acumulou, nos últimos seis meses, um prejuízo calculado em cerca de 1.3 milhões de meticais resultante de roubo e vandalizações de material eléctrico.

Os danos ocorreram na cidade de Chimoio e no distrito de Vanduzi. Maior parte de infra-estrutura vandalizada tem a ver com postes de transformação de energia (PT’s).

Segundo a EDM, só na cidade de Chimoio, a capital provincial, os malfeitores destruíram e roubaram em 14 postes de transformação. Outras infra-estruturas foram vandalizadas no distrito de Vanduzi.

A directora da empresa Electricidade de Moçambique (EDM), área ao serviço do cliente de Chimoio, Luísa Chilaúle, que confirmou o facto esta quarta – feira, em Chimoio, explicou que os prejuízos resultam da acção de malfeitores que procuram parte dos assessórios dos postos de transformação para produção de utensílios domésticos, principalmente panelas.

“A situação estava controlada. A vandalização e roubo reiniciaram em finais do ano passado. Só este ano vandalizaram 16 postes de transformação. Os malfeitores procuram cabos de cobre e tiram óleo dos postes de transformação para fins comerciais. É uma situação que consideramos difícil. Quando acontece a vandalização, no processo de reposição desviamos parte do material que seria para novas ligações”, disse Luísa Chilaúle, citada pela AIM.

A fonte acrescentou que “os roubos comprometem o processo de expansão de energia para outros clientes. O esforço, agora, é combater esses roubos e vandalizações porque retardam o desenvolvimento da província e do país, em geral”.

Neste momento, segundo avançou a fonte, a EDM está no processo de expansão da rede eléctrica para outras regiões da província de Manica.

“Este ano estamos a tentar acelerar o processo. Queremos acreditar que na segunda fase seremos capazes de concluir o processo de 44 postes de transformação em Manica”, disse Luísa Chilaule.

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