Riqueza mundial dá maior tombo desde a crise de 2008

A riqueza mundial afundou em 2022 – um ano negativo para quase todas as classes de activos nos mercados financeiros. Os activos financeiros das famílias globais registaram mesma a queda mais acentuada desde a crise financeira mundial (-2,7%).

Os passivos aumentaram a um ritmo mais elevado do que os activos fazendo com que a riqueza líquida tenha subida apenas 0,4%, segundo o mais recente relatório anual de riqueza global da Allianz.

Na base deste crescimento, estiveram os depósitos bancários, que aumentaram a um ritmo mais rápido do que no ano anterior. “Embora a classe de activos de seguros/pensões tenha perdido 6,5% do seu valor e os valores mobiliários [que agrega acções e obrigações] tenham também registado um pequeno recuo, os depósitos bancários – com uma percentagem de carteira de quase 50% – continuaram a crescer a um ritmo saudável de 6,4%”, justifica a gestora, citada pelo jornal Negócios.

A nível global “a reviravolta nas taxas de juro” também se fez sentir no passivo do balanço dos agregados familiares, tendo o crescimento “enfraquecido significativamente no ano passado para 5,7%”.

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