A Renamo, maior partido da oposição, voltou a denunciar o que classificou de actos de perseguição e intolerância política contra os seus membros, alegadamente protagonizado pela Frelimo.
No dia em que se assinala a passagem do terceiro aniversário do acordo do fim das hostilidades militares entre o governo e a Renamo, o porta-voz da “perdiz” apontou alguns exemplos, um dos quais teve como vítima, o próprio líder do partido, Ossufo Momade.
“No dia 29 de Julho transacto, na vila de Mandimba, a comitiva de Sua Excelência General Ossufo Momade, presidente da RENAMO e membro do Conselho de Estado foi impedida de alojar-se em todas as estâncias de acomodação daquela Vila municipal, porque os agentes económicos foram ameaçados e obrigados pelo secretário do Partido Frelimo a não receber qualquer membro da RENAMO, mesmo mediante pagamento” disse José Manteigas.
O partido considera que a situação prevalecente contraria a “narrativa falaciosa de inclusão que mereceu rasgados elogios de sectores pouco atentos” e “fica claro e líquido que a Frelimo não quer a paz, nem a reconciliação nacional”.
Neste momento, o receio da oposição é que a situação suba de tom, com a aproximação da época eleitoral.
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