O Partido Renamo submeteu, na tarde de ontem (30), à Procuradoria-Geral da República (PGR), uma queixa crime contra o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Carlos Matsinhe, e outros 16 vogais que compõe o órgão eleitoral.
A Renamo acusa a CNE de ter manipulado os resultados das sextas eleições autárquicas de 11 de Outubro, dando vitória à Frelimo em 64 municípios e um para o MDM.
“Esta participação criminal que deixamos é para fazer com que eles respondam e expliquem ao povo moçambicano a razão de terem avançado com tais medidas”, disse a mandatária da Renamo, Glória Salvador, após submeter queixa-crime.
Entre os acusados, além do Bispo Carlos Matsinhe, está o vice-presidente da CNE, Fernando Mazanga, por sinal representante da Renamo no órgão, e mais 15 vogais.
“A CNE deu vitória à Frelimo em Chiúre, Alto-Molócuè, Quelimane e Vilanculos. Isso não pode ficar assim, devem ser processados. Qual foi a artimanha que usaram para conseguir essa vitória da Frelimo? Já agora, o CC mudou, mas também queremos saber qual foi a matemática que usou”, disse a mandatária.
A Renamo reiterou que vai continuar a submeter processos-crime, a nível distrital e provincial, nas autarquias onde considera ter sido injustiçado.
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