A Renamo identificou e neutralizou dois agentes da polícia à paisana, armados, durante manifestações, na quarta-feira (06), na cidade de Nampula.
Conforme avança o Boletim Eleitoral do Centro de Integridade Pública, das diligências feitas soube-se que, de facto, um dos agentes confesso é membro da Polícia da República de Moçambique.
No entanto, o outro, que inicialmente negou pertencer à polícia, alegando ser membro da Renamo, é um agente do Grupo de Operações Especiais (GOE). Ele também revelou que estava infiltrado nas marchas políticas da Renamo desde o princípio.
O portal voaportugues também relata estas ocorrências, incluído a invasão da sede da Renamo.
Ele colectava as informações, nomeadamente, a trajectória das marchas e teor dos conteúdos proferidos nas ocasiões, e as passava para seu superior, identificado por Abdul Remane.
Citado no boletim, o porta-voz da Renamo disse que o agente do GOE está a trabalhar a mando do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE).
Entretanto, ainda na quarta-feira, agentes da UIR e do GOE assaltaram a sede do partido na cidade de Nampula e detiveram membros do partido. Na incursão, o suposto espião do SISE foi resgatado. Isto ocorreu quando a Renamo em Nampula estava a comunicar as ocorrências à liderança do partido em Maputo. Veja aqui as imagens.
“É uma pessoa que está a trabalhar a mando dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), da Polícia e da Frelimo. São pessoas infiltradas pela Frelimo para manchar a imagem da Renamo. Aqui, para além de capturar mais de 50 membros, os membros da UIR e do GOE saquearam os nossos bens, como equipamento electrónico, colunas, computadores, dinheiro e teriam recolhido telemóveis de vários membros da Renamo”, disse.
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