A Renamo tornou-se um partido sem voz, na perspectiva do académico e membro sénior do partido Frelimo, Lourenço do Rosário.
Falando em entrevista à STV, referiu que após a morte do Presidente Afonso Dhlakama, a Renamo ficou enfraquecida.
“Está muito enfraquecida. Não tem voz. Dhlakama era lúcido, coerente, e explicava as coisa”, disse, apesar de algumas propostas ou exigências “serem bastante emotivas”.
Devido às suas qualidades como líder experiente, Do Rosário disse ser difícil substituir líderes como Dlhakama.
Por outro lado, o também docente universitário entende que as actuais lideranças dos partidos com assento parlamentar vivem uma crise na democracia interna.
“[Sendo membro de um partido] tenho de ter a prerrogativa de criticar”, disse, notando que “as pessoas [hoje] não têm confiança nos partidos políticos”.
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