A reabertura do turismo, um dos sectores mais afectados pelo novo coronavírus, está a devolver esperança aos operadores, com destaque para os guias turísticos.
Embora o trabalho dos guias seja incipiente, tem revelado notáveis sinais de crescimento nos últimos tempos, satisfazendo interesses de turistas oriundos de países como Estados Unidos da América, Inglaterra e Espanha.
Arlindo Pindula, presidente da Associação Profissional Guias de Turismo de Moçambique, que conta com cerca de 200 membros, explicou que a agremiação exige que os integrantes tenham alguma formação para saberem lidar com o turista.
Com efeito, o guia deve ter conhecimentos sólidos sobre os principais pontos de atracção turística do país porque há muitos ligares cujo valor histórico-cultural é quase desconhecido. “Mas com a formação é fácil identificar locais de interesse turístico, tal é o caso do Mercado Central, Estátua de Samora Machel e Fortaleza (cidade de Maputo)”, sublinha Arlindo Pindula citado pelo semanário Domingo, acrescentando que: “um indivíduo devidamente formado está em condições técnicas para elaborar roteiros turísticos”.
Entretanto, Pindula entende que ser guia em Moçambique significa estar apto para responder a desafios de diversa ordem: ser activo nas redes sociais, ter aproximação a várias agências, entre outros.
“As redes sociais ajudam no nosso dia-a-dia. É preciso ser activo e responder às solicitações com muita rapidez, pois o cliente procura informações de várias pessoas ao mesmo tempo e ganha quem responder rápido e com melhores preços”, explica.