Raptos: resgatadas 13 vítimas e detidos 21 indiciados

Raptos: resgatadas 13 vítimas e detidos 21 indiciados

O Procurador-Geral da República (PGR), Américo Letela, disse, hoje, no parlamento, que em 2024, as autoridades de justiça logram o resgate de 13 vítimas de raptos e detiveram 21 cidadãos em conexão como os crimes.

Sem revelar o número de raptos e o número de mortos em acções de resgate, o responsável máximo do Ministério Público referiu que, no ano passado, foram instaurados 32 processos contra 60 de 2023 (uma redução de 28, correspondentes a 46.7%). Foram concluídos 31 processos, tendo recaído despacho de acusação em 28 e de arquivamento em três processos. Transitaram para o período seguinte 14 processos.

Reconhecendo o empenho dos agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e magistrados do Ministério Público, referiu que “durante ao ano de 2024, foram resgatadas e devolvidas ao convívio familiar 13 vítimas, detidos 21 suspeitos, apreendidas seis armas de fogo e desmantelados três cativeiros”.

Letela admitiu, entretanto, que os crimes de raptos ainda constituem desafios do combate à criminalidade organizada e transnacional, no país, com enfoque para as cidades de Maputo e Matola, que registam as maiores ocorrências.

Para melhorar a intervenção das autoridades, defendeu a adopção de medidas que vai da qualificação dos agentes operativos à alocação de recursos técnicos, tácticos e tecnológicos especializados.

Letela aposta ainda na conjugação de esforços com os países transfronteiriços por haver dados que apontam para envolvimento de cidadãos nos países da região envolvidos na arquitectura dos raptos e recebimento de resgates.

O Procurador falava hoje na Assembleia da República na apresentação do informe anual do PGR sobre a legalidade no país.

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