Uma reunião recente entre as comunidades islâmica, hindu e ismaelita, nas instalações da comunidade mahometana, que visava delinear acções para combater a onda de raptos no país há 13 anos decidiu pela promoção da desobediência fiscal.
De acordo como o Canal de Moçambique, a ideia de desobediência fiscal consta de um documento emitido pelo grupo que esteve reunido na semana passada.
Existe também uma pressão para o encerramento das actividades comerciais, alertou, recentemente, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique – CTA.
“A comunidade empresarial, no seu todo, tem estado a exercer pressão para que possamos tomar medidas radicais para pressionar o Governo…. Ameaçam paralisar a actividade comercial… em algum momento podemos não conseguir suster essa pressão, e as medidas que os empresários têm estado a propor vão entrar em marcha”, recordou o semanário, citando Pedro Baltazar, da CTA.
Refere o jornal que dados compilados por aquele grupo de comunidades apontam para o lucro de mais de 350 milhões de dólares para a indústria de raptos em Moçambique, de onde cerca de 150 famílias já saíram, fugindo dos raptos.
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