Kamala Harris, candidata de 59 anos à Presidência dos Estados Unidos da América dedicou boa parte da sua interação com os simpatizantes para contrariar as ideias e as políticas do seu maior opositor, Donald Trump, e prometeu ser presidente de todos.
“Serei uma presidente que nos une em torno de nossas maiores aspirações. Uma presidente que lidera e escuta. Que é realista, prática e com bom senso. E que sempre luta pelo povo americano. Do tribunal à Casa Branca, esse tem sido o trabalho da minha vida”, disse Kamala Harris, candidata à presidência dos EUA citada pelo “Observador”.
O momento serviu igualmente para a democrática alertar ao eleitorado sobre como seria um segundo mandato de Trump. “Sabemos como seria um segundo mandato de Trump.
Está tudo definido no Projeto 2025. De muitas maneiras, Donald Trump é um homem pouco sério. Mas as consequências de colocar Donald Trump de volta à Casa Branca são extremamente sérias.
Considere o poder que ele terá especialmente depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que ele seria imune a processo criminal”, alertou citada na mesma publicação.
Depois do congresso, resta para a candidata democrata provar aos americanos que pode ser a 47ª presidente dos Estados Unidos de América.
Ainda no seu discurso abordou de forma directa a questao do aborto, algo que Joe Biden, a favor da despenalização da interrupção da gravidez, mas católico, sempre se sentiu desconfortável em fazer.
“Andei pelo país e ouvi as histórias de mulheres a terem abortos dentro de carros, de médicos com medo de serem presos por cuidarem das suas pacientes.
De casais a tentarem aumentar as suas famílias e a terem tratamentos de fertilidade interrompidos. De crianças que sobreviveram a ataques sexuais e que podem vir a ser forçadas a levar uma gravidez até ao fim”, enunciou. “Isto é o que está a acontecer no nosso país, por causa de Donald Trump”.
A questão da imigração, onde é frequentemente atacada pelo adversário por ter-lhe sido incumbida essa pasta pelo Presidente, não ficou escondida debaixo do tapete.
Lembrando o seu passado como procuradora, garantiu que tem em mente as preocupações de segurança ligadas à imigração em massa, mas notou que isso já estava contido na proposta costurada no Congresso com representantes de ambos os partidos, que acabou chumbada por alguns dos republicanos mais pró-Kamala Harris deixou a promessa de que, se for eleita, continuará a tentar aprovar a proposta de lei: “Podemos criar um caminho merecido para a cidadania [de imigrantes] e garantir a segurança da nossa fronteira”, prometeu.Trump.
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