Para beneficiar a Frelimo: Quase 300.000 zimbabueanos votaram ilegalmente nas eleições moçambicanas, denuncia SAHRL

Para beneficiar a Frelimo: Quase 300.000 zimbabueanos votaram ilegalmente nas eleições moçambicanas, denuncia SAHRL

As eleições moçambicanas no vizinho Zimbabué terão sido defraudadas pela permissão de votar concedida a 296.519 cidadãos zimbabueanos, violando normas eleitorais.

 A denúncia é da Southern Africa Human Rights Lawyers (SAHRL) e consta do relatório Interferência do Zimbábue nas Eleições Harmonizadas de 2024 em Moçambique (Zimbabwe’s Interference With the 2024 Mozambique Harmonised Elections), publicado na semana passada.

Segundo a denúncia, os eleitores foram mobilizados pelo presidente do país Emerson Mnangagwa e o seu partido Zanu PF. A ideia, conforme escreve a mídia local, era beneficiar à Frelimo.

O documento viso pelo Alto-Comissário dos Advogados de Direitos Humanos da África Austral, Professor Talent Rusere, acusa o partido de Mnangagwa de ter nomeado, pelo menos, nove altos funcionários da formação política, incluindo Ministros do Gabinete, para vigiar o processo nas províncias do país.

A SAHRL concluiu haver 53.122 apoiadores da Zanu PF que votaram na Duma, em Bikita; 36.872 em Murehwa; e 41.213 que votaram no Centro de Treinamento Maud Muzenda. Em Masvingo. Cerca de 76.519 votaram em Mutare/Rusape, 69.019 votaram em Harare e 19.774 votaram em Chegutu. (Imagem: Zimbabue Daily)

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