Qualificação CAN 2025: União e foco são essenciais, refere Chiquinho Conde

Qualificação CAN 2025: União e foco são essenciais, refere Chiquinho Conde

O selecionador nacional, Chiquinho Conde, partilhou as suas impressões sobre o sorteio e as expectativas para os Mambas após o sorteio realizado há dias pelo órgão máximo do futebol africano.

Chiquinho Conde reconhece a força do Mali, considerada a seleção mais forte do grupo. “O Mali é uma das seleções mais fortes do nosso grupo. Possui jogadores extremamente experientes, muitos dos quais actuam nas melhores equipas europeias, e têm um histórico sólido nas competições africanas. É, sem dúvida, a seleção candidata ao primeiro lugar,” afirmou o técnico.

Sobre a Guiné-Bissau, Conde destacou a rivalidade e o desafio que esta seleção representa. “Recentemente, tivemos uma experiência amarga numa das qualificações para o CAN contra a Guiné-Bissau. Com a recente mudança de treinador, eles também mudaram a sua matriz de jogo. Possuem jogadores fisicamente muito fortes, a maioria jogando na Europa. Apesar de não terem tido uma boa prestação no último CAN, é uma selecção que merece a nossa atenção.”

Em relação ao Eswatini, teoricamente a seleção mais acessível do grupo, Conde adverte contra a subestimação. “Temos que pensar única e exclusivamente no nosso potencial. Temos atingido uma boa performance ao longo dos últimos três anos e fizemos um CAN acima da média. É um erro pensar que jogar contra seleções de menor calibre como Eswatini será fácil. Precisamos fazer o trabalho de casa e nos preparar adequadamente.”

O selecionador enfatizou a importância de um trabalho conjunto e focado. “Todos nós, juntos, precisamos remar para o mesmo objectivo. Vamos pensar jogo a jogo, começando pelo primeiro confronto em Setembro contra o Mali. Trabalhar arduamente e criar sinergias é crucial para conseguirmos um bom desempenho. Nosso lema é claro: se não der para ganhar, não vai dar para perder.”

Chiquinho Conde também reforçou a necessidade de respeitar todos os adversários e manter a humildade. “Não podemos pensar que estamos num grupo fácil apenas porque não há seleções como Senegal, Egipto, Tunísia ou Argélia. É um grupo difícil como qualquer outro. Nós é que temos que fazer o nosso trabalho para tornar o grupo acessível e alcançar nossos objectivos, que incluem nos manter nas grandes competições africanas.”

Finalizando, o técnico deixou uma mensagem de união e foco para a equipa e para os adeptos. “É essencial que todos remamos juntos, com tranquilidade, para conseguirmos o objectivo principal: a qualificação para o CAN.” (Texto FMF)

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