A província de Inhambane poderá deixar de depender da capital moçambicana, Maputo, para ter acesso a ferro e chapas de zinco, com a instalação de uma unidade de produção e processamento deste material de construção no distrito de Jangamo.
O projecto está avaliado em mais de 900 mil dólares norte-americanos, o equivalente a pouco mais de 54 milhões de meticais, investimento de um empresário chinês que já opera na cidade de Inhambane no ramo do comércio.
O director do Balcão de Atendimento Único (BAU), Ernesto Tafula, mesmo sem avançar muitos detalhes, disse que, numa primeira fase, a fábrica prevê empregar 60 trabalhadores que vão garantir a produção e processamento deste material de construção. Ernesto Tafula fez saber que o licenciamento está momentaneamente paralisado.
Segundo explicou, as máquinas a serem usadas na fábrica têm escritas em língua estrangeira (mandarim), por isso o proprietário do projecto foi notificado para fazer a tradução para o português, de modo a facilitar a compreensão.
Além de contribuir criar mais postos de trabalho, principalmente para jovens, a unidade fabril vai, de certa forma, reduzir o preço das chapas de zinco e de ferro na província e não só. Igualmente, vai contribuir para a dinamização da economia da província e, consequentemente, o incremento das receitas para os cofres do Estado, devido ao pagamento dos impostos e outras taxas a serem cobradas, segundo deu a conhecer o director do BAU.