A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) reafirmou, hoje, em Nampula, a continuidade da greve da classe e a suspensão dos serviços mínimos de saúde.
Este posicionamento contraria as recentes afirmações do Ministro das Saúde, Armindo Tiago, segundo as quais a greve apenas se está a registar nas províncias do sul do país, estando as zonas centro e norte do país a funcionar com normalidade.
“Suspendemos os serviços mínimos em todo o país e a greve continua”, disse Lopes Remane.
Os profissionais de saúde estão a reivindicar o atraso no pagamento de horas extraordinárias, a falta de material de trabalho nas unidades sanitárias do país, subsídio de turnos e enquadramento definitivos.
Em decorrência das reivindicações, a APSUSM diz que os profissionais estão a ser ameaçados de suspensão de salários e processos disciplinares se continuarem a faltar com as responsabilidades.
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