A Associação dos Professores Unidos de Moçambique denuncia falta de condições de trabalho, não pagamento das horas extraordinárias ou subsídio de funeral. A classe quer respostas concretas por parte do Governo.
Os professores moçambicanos dizem que os seus direitos não estão a ser cumpridos. Segundo a Associação dos Professores Unidos de Moçambique (APU), citados pela RFI, faltam condições de trabalho para os docentes, as horas extraordinárias e o subsídio de funeral não estão a ser pagos, além do congelamento na progressão da carreira.
De acordo com o secretário desta agremiação, Xadreque Sitoe, os professores pedem respostas concretas ao governo do país. “As promoções, progressões e mudanças de carreira estão todas paralisado, desde que se implementou esta lei. A culpa é sempre atribuída à implementação desta tabela salarial única (TSU)”, lamentou Sitoe.
A fonte explicou que os professores continuam sem o seu reajuste salarial, que são os aumentos normais anuais. Também não está a acontecer devido a implementação desta tabela.
A APU questiona, quando e como serão repostos os direitos acima arrolados, mudanças, progressões, como é que isso vai ser feito?
Outro subsídio tem também a ver com o funeral. A APU já percebeu que há dificuldades no desembolso desses valores quando é o momento de serem solicitados para os devidos efeitos.
As preocupações da Associação dos Professores Unidos de Moçambique (APU) constam do seu caderno reivindicativo, que exige respostas concretas ao Governo moçambicano e a melhoria das condições da docência no país.
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