Professora flagrada a recolher cartões de eleitores em Homoíne

Professora flagrada a recolher cartões de eleitores em Homoíne

Uma professora foi flagrada a recolher cartões de eleitores para contabilizar votos a favor do partido Frelimo. Por conta disso, segundo o Boletim de Eleições do Centro de integridade Pública, no final de quarta-feira (06.09) registou-se uma agitação no Comando Distrital da Polícia, na vila de Homoíne, em Inhambane.

Para lograr os seus intentos, ou os do partido, de recolher 35 nomes, a cidadã prometia dar algum valor monetário ou produtos alimentares aos eleitores após as eleições. Ela já havia recolhido 25 nomes.

De acordo com cabeça-lista do MDM em Homoíne, a professora estava a anotar os nomes no caderno de planificação de aulas.

Durante o seu trabalho, como contou à imprensa o cabeça-de-lista da Renamo em Homoíne, a professora bateu na porta errada para fazer a propaganda. Foi justamente na casa do Delegado da Renamo em Homoíne.

Tendo tomado conhecimento, os partidos Renamo e MDM participaram a ocorrência às autoridades policiais.

O cabeça-de-lista da Renamo em Homoíne que falava à jornalistas referiu não se tratar do primeiro ilícito eleitoral na zona. Noutros casos, denunciaram à Comissão Nacional de Eleições e ao Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, “mas não fizeram nada. Por isso, desta vez decidimos vir a polícia.”

Questionado sobre o modus operandi da professora ele contou, afirmando, primeiro, que tem provas do ilícito: “Tenho provas sim. Quando ela chega a casa de uma pessoa procura saber se recenseou e em que posto. Em seguida, recolhe o nome da pessoa e a orienta para, no dia 11, antes de votar, procurá-la a fim de indicar o local onde deve votar.”

Nas cidades de Maputo e Matola há também denúncias de que os chefes de quarteirões têm multiplicado o seu esforço na recolha de números de cartões de eleitores nos seus quarteirões.

Aliás, o MZNews tomou conhecimento do flagrante de um cidadão, no bairro de Napipine, distrito de Namicopo, em Nampula, na mesma situação de recolha de cartões de eleitores a favor do partido Frelimo. À imprensa local o cidadão alegou que se estava a recolher os documentos para rectificar erros.

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