A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve, no bairro da “Colômbia”, o jovem de 28 anos de idade flagrado por câmaras de vigilância, na madrugada do dia 05 de Novembro, a invadir a sede da Ordem dos Advogados de Moçambique. Quando foi capturado, ingeriu drogas para ter convulsões e escapar das mãos da polícia.

O cidadão, detido na 6ª Esquadra da PRM, na cidade de Maputo, diz ter sido obra do acaso a invasão à sede da OAM, onde furtou dois computadores portáteis com os respectivos carregadores, um projector de imagens e uma pasta.

Em entrevista à Televisão Miramar, o jovem diz ser polidor de viaturas na baixa da cidade de Maputo.

“Calhou. Eu estava a passar e vi o laptop da janela e entrei para levar”, contou, dando a entender que, para aceder ao pátio da OAM, entrou pela porta, sem escalar.

Ele também disse que de tudo que viu, os computadores despertaram mais atenção, até mesmo pela facilidade de transportar e vender.

“Vendi no mesmo dia, lá na zona militar [Colômbia], tudo por 15 mil meticais”, revelou, para de seguida dizer que continuava a viver à vontade por não saber que era procurado pela polícia.

Disse ainda que nunca tinha furtado em locais como a OAM, apenas acessórios das viaturas as quais é confiado para polir.

Na sua versão, no momento da captura a polícia o agrediu. Suspeita-se que tenha consumido, propositalmente, heroína para ter convulsões.

“Não consumi nada. A polícia pegou-me e me bateu. Eu trazia heroína na boca. Quando levei a porrada acabei por engolir, sem querer duas bolas. Fiquei cinco dias no hospital”, contou.

A porta-voz da PRM na cidade de Maputo, Marta Pereira, disse que o indivíduo é reincidente na prática de crimes de furto.

“O jovem teria escalado a OAM, e com recurso contundente, arrombado o cadeado, se introduzido e saqueado vários bens para posterior venda no bairro da Colômbia, bairro Militar. Infelizmente é um jovem recorrente neste mundo crime. Já passeou várias vezes nas celas desta sub unidade policial”, disse.

 A PRM vê esta detenção como uma oportunidade para os órgãos de justiça averiguar a reincidência dos malfeitores, para “colocar uma mão dura nas penalizações”.

Na sua detenção, continuou Marta Pereira, ele teria engolido duas bolinhas de heroína, vulgo Thai, para se livrar de mais uma situação. Quando chegou à sub unidade policial teria tido convulsões”. Ele foi encaminhado para observação em uma unidade sanitária. “Após o tratamento o tivemos de volta. Das averiguações acabou se confirmando que se tratava do indivíduo que teria escalado aquela instituição”.