O porta-voz do Comando geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Orlando Mudumane, denunciou neste sábado (07), um plano de vários manifestantes que pretendiam assaltar várias esquadras para libertar detidos das cadeias, e roubar armas.
Segundo Mudumane, esta acção está a ser orquestrada pelos militantes e apoiantes do PODEMOS, partido que apoia o candidato presidencial Venâncio Mondlane.
De acordo com o porta-voz do comando-geral da Polícia, o plano pretendia ainda que estes reclusos viessem participar em acções “subversivas”.
“As forças de defesa e segurança detêm informações credíveis que revelam que ao longo do final-de-semana os membros e simpatizantes do PODEMOS pretendem atacar e vandalizar os objectos estratégicos e vitais do Estado bem como as sub-unidades policiais e estabelecimentos penitenciários com o objectivo único de se apoderar do material bélico e retirarem reclusos para engrossarem os grupos que praticam acções subversivas”, explicou Orlando Mudumane, numa publicação da RFI.
A fonte alertou que “tais premeditados ataques e vandalizações merecerão uma devida reacção à medida dos factos e nos termos da lei das Forças de Defesa e Segurança”.
O porta-voz disse, igualmente, que crianças, adolescentes e pessoas dementes ou embriagadas estão a ser usadas nos “supostos protestos que não respeitam a legislação e o Estado de Direito”.
De acordo com a plataforma eleitoral-Decide, pelo menos 90 pessoas morreram e 300 foram baleadas pela polícia, desde o início dos protestos pós-eleitorais.
(Foto DR)
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