Presidente da República defende maior celeridade na digitalização do INATRO

Presidente da República defende maior celeridade na digitalização do INATRO

O Presidente da República, Daniel Chapo, quer celeridade na digitalização do Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários (INATRO) para reduzir eventuais desvios de conduta e garantir transparência e integridade.

Falando esta sexta-feira (02), durante a cerimónia de inauguração do edifício da delegação do Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários da cidade de Maputo, Daniel Chapo explicou que a digitalização também vai tornar os seus serviços mais acessíveis, reduzir discrepâncias no atendimento, evitar longas filas e proporcionar maior clareza nos procedimentos a serem seguidos pelos utentes.

“Urge consolidar as reformas em curso, relativas à certificação e fiscalização dos condutores, para assegurar maior transparência e integridade, no tocante à realização dos exames teóricos e práticos, emissão da carta de condução e documentos de veículos, em tempo útil e recorde, registo e monitoria de contravenções”, assinalou o governante.

Não obstante, o estadista moçambicano manifestou na ocasião a sua preocupação com o recrudescimento do número de acidentes de viação e suas consequências no País, lembrando que, no ano passado, foram reportados 687 acidentes de viação, contra 668 do ano 2023, o correspondente a um crescimento de cerca de três por cento, que resultaram em 825 mortes contra 754 no ano anterior.

“Basta referir que, de Janeiro a Março, houve registo de seis casos de acidentes de viação de grande magnitude, que resultaram em 61 óbitos, 22 feridos graves, 28 feridos ligeiros e danos materiais, dentre avultados e ligeiros, dos quais, ainda nos ressentimos do trágico acidente de viação, ocorrido no passado dia 24 de Março, ao longo da Estrada Nacional nº 6, na província de Manica, no Distrito de Gondola, que resultou em mais de 22 óbitos”, acrescentou.

Os referidos acidentes, segundo o estadista, afectam maioritariamente os grupos etários economicamente produtivos, representando 73% das vítimas, além do enorme custo social.

 

(Foto DR)

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