O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, apresenta, amanhã, quarta-feira (07), na Assembleia da República, o seu décimo e último Informe sobre o Estado Geral da Nação. Desta vez, o Informe do Presidente da República deverá ser apresentado a meio do ano, devido às eleições gerais de Outubro próximo.
No seu discurso, Nyusi deverá focar-se no balanço dos dez anos da sua governação, iniciada a 15 de Janeiro de 2015 e renovados a 15 de Janeiro de 2020, com destaque para as realizações do seu Governo.
Segundo a Carta de Moçambique, os raptos, terrorismo, dívidas ocultas, corrupção e o processo de Desmilitarização, Desarmamento e Reintegração (DDR) dos ex-guerrilheiros da Renamo, são alguns dos temas a serem abordados pelo Chefe de Estado, numa governação marcada por greves dos funcionários do Estado, devido às péssimas condições de trabalho e às incongruências geradas pela introdução da Tabela Salarial Única (TSU).
Os professores, médicos, profissionais de saúde e enfermeiros são alguns dos funcionários públicos que já aderiram a greve, em protesto às péssimas condições de trabalho. Os juízes preparam-se para entrar, na sexta-feira, no seu primeiro dia de greve desde a fundação do país, enquanto os magistrados do Ministério Público ameaçam convocar a sua, caso o caderno reivindicativo não seja respondido.
No geral, constitui a principal expectativa dos moçambicanos ouvir de Filipe Nyusi, em que estado (social, político e económico) vai deixar Moçambique, depois de, ao longo da sua governação.
(Foto DR)
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