O Presidente da República (PR), Filipe Nyusi, apelou, hoje, em Marracuene, ao empresariado moçambicanos a vender a marca ‘Moçambique’ para o mercado regional e global como uma “força económica”.
“Devemos competir através da busca constante de níveis mais elevados, trazendo qualidade e vendendo bem a marca «Moçambique» como uma força económica na região e no mundo”, instou o PR durante o discurso oficial de abertura da Feira Internacional de Maputo (Facim).
Nyusi reconheceu que os esforços de aprimoramento da qualidade dos produtos bem como a sua rotulagem já constituem um passo para a internacionalização das empresas nacionanais.
“Por outro lado, o nosso esforço na inclusão irá permitir ganhar o mercado externo que exige investimentos e dimensão” disse o PR.
Nyusi mostrou-se optimista com capacidade existente de Moçambique poder internacionalizar-se através da exploração das suas potencialidades naturais.
“Dentre as várias razões para vender bem e melhor «Moçambique» destacamos a disponibilidade de terras aráveis, bacias hidrográficas, linhas de costa com praia e mar, condições climatéricas para o turismo e recursos minerais”, começou por enumerar o PR, recordando que alguns sectores são “referências globais”.
O facto de Moçambique ser “a porta de entrada para os países do Interland” constitui uma vantagem no objectivo de internacionalização económica, podendo facilitar trocas comerciais com a Ásia e o extremo Oriente, continuou. Nesta vertente, o PR também disse que o Governo pretende introduzir medidas para a mobilidade de pessoas, particularmente, na obtenção de visto para investidores, incluindo especialistas e técnicos que asseguram a produção.
Outra medida para estimular a projecção do país no mundo tem a ver com a integração no mercado da SADC e do continente africano pela adesão ao acordo da Zona de Comércio Livre Continental. Este mercado, segundo o PR, possui um potencial de mais de 1.3 mil milhões de consumidores.
Por fim, o PR indicou as melhorias no ambiente de negócios, a introdução de novas plataformas de trabalho na relação “entre as empresa e o fisco”, a aprovação de um quadro regulamentar mais atractivo, a estabilidade política e a tradição democrática como factores para “vender a marca Moçambique”.
Na próxima sexta-feira, o Presidente da República vai retornar a Marracuene, na província de Maputo, para mais uma vez visitar as exposições, na companhia do Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa.
A Feira iniciou hoje e vai terminar no próximo domingo.
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