PR assegura pagamento de pensões para todos os beneficiários do DDR

PR assegura pagamento de pensões para todos os beneficiários do DDR

Todos beneficiários do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens da Renamo, o principal partido da oposição, terão suas pensões pagas, segundo garantidas do Presidente da República.

“Como forma de garantir a sustentabilidade da paz e reforçar a nossa determinação e resiliência, o Governo tomou a decisão de assegurar as pensões para os beneficiários do DDR, mesmo que não faça parte de nenhum acordo, memorando nem na Constituição da República. Esta decisão de coragem surge como forma de ultrapassar as divisões e construir uma paz duradoura”, explicou Filipe Nyusi.

Com o encerramento do processo, de decorreu estra sexta-feira, em Maputo, o chefe do Estado considerou ser um momento histórico para o país pelo qual ficam igualmente criadas as condições para uma convivência pacífica entre os moçambicanos.

“É uma oportunidade para que fiquem para a história as escaramuças armadas que ocorriam na região centro do país. Auguramos que fique para história a morte de cidadãos inocentes e o condicionamento da circulação de pessoas e bens, bem como do exercício da actividade económica”, referiu.

O Presidente da República afirmou que com a implementação do DDR o país ganhou créditos que o qualificam para liderar processos similares de resolução de conflitos internos.

Nyusi destacou a intervenção de parceiros de mobilização para a conclusão do processo.

Por sua vez, o Presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), entende que a conclusão oficial do processo abre portas para a paz. Porém, no seu discurso clarificou não se tratar do fim do partido histórico, que até poucos dias era o único detentor de arsenal bélico.

“Garantimos que a desmobilização e desarmamento não é o fim desta história Resistência Nacional Moçambicana. Antes pelo contrário, continuaremos inabaláveis e firmes como alternativa de Moçambique e dos moçambicanos”, alertou.

Momade disse ao Governo ser necessária uma integração condigna dos mais de cinco mil guerrilheiros da Renamo.

“A nossa expectativa é vermos os nossos desmobilizados reintegrados condignamente, recebidos e aceites por todos. Reafirmamos a nossa disponibilidade de continuar a contribuir em tudo o que for necessário para o desenvolvimento e desestabilização do nosso país, porque o nosso maior sonho e anseio é ver um país onde o bem-estar e a fraternidade são o epicentro da governação”, referiu.

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