Portugal e o Banco Mundial assinaram um memorando de cooperação técnica com o objectivo primordial de mobilizar peritos nacionais para acções de assistência técnica nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e em Timor-Leste.
“Este memorando permitirá a mobilização de peritos nacionais para projectos de assistência técnica do Banco em países parceiros, especialmente lusófonos, em quatro áreas de intervenção com valor estratégico para ambas as partes: água e saneamento, ambiente, ‘e-government’ e economia azul”, lê-se numa nota publicada no ‘site’ do instituto Camões citado pela Lusa.
No documento aponta-se que “a vertente da economia marítima inclui literacia oceânica, ciência oceânica, aquacultura sustentável, digitalização azul, inovação azul, estratégia de clusterização e digitalização de portos”.
O memorando foi assinado na quinta-feira pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André, pelo presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, João Ribeiro de Almeida, e por Jacob Kopperud e Penelope Lewis, dos escritórios do Banco Mundial em Paris e Roma, respectivamente.
O documento assinala “o aprofundamento da sua agenda conjunta em prol do desenvolvimento de países parceiros no Sul Global”, lê-se ainda no comunicado.
“Esta é a primeira iniciativa deste género realizada com o Banco Mundial e contribuirá para fomentar a acção da Cooperação Portuguesa junto dos seus parceiros estratégicos, em especial os países africanos de língua oficial portuguesa e Timor-Leste”, segundo o Governo.
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