A materialização do projecto de construção do Porto de Techobanine, no distrito de Matutuine, província de Maputo, só será possível com a associação de novos parceiros estratégicos, segundo o Presidente do Conselho de Administração da empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique.
Agostinho Langa refere que para se avançar com o projecto é necessária a movimentação mínima de 20 milhões de toneladas métricas por ano.
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Conforme disse ao matutino Notícias e à Rádio Moçambique, os actuais parceiros que apostaram no projecto, nomeadamente Moçambique, Botsuana e Zimbabué, quer isoladamente ou em conjunto, não conseguem movimentar a quantidade de carga necessária que justifique a construção do porto.
Nesse sentido, Langa aponta para parceiros regionais que, igualmente, se poderão beneficiar do Porto, nomeadamente a África do Sul e o e-Suatiní.
Ele acredita que, se esses países apostarem no projecto, juntos, os cinco países, poderão movimentar carga maior do que o necessário para se investir no porto.
Os governos de Moçambique, Botsuana e Zimbabué assinaram, 12 de Julho de 2024, três acordos para viabilizar o porto, mas, segundo Langa, nenhuma actividade de construção está em curso, porque decorrem ainda estudos sobre as formas de garantir a rentabilidade do empreendimento.
O porto está projectado para ter 20 metros de profundidade e estará localizado estrategicamente nas rotas marítimas internacionais, ligando aos países do interior, especialmente Botsuana e Zimbabué, além da previsão de gasodutos e tanques de armazenagem de combustível.
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