A Polícia da República de Moçambique (PRM) revelou ontem, quinta-feira (03), ter instaurado um processo-crime contra o candidato presidencial pelo Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), que está a realizar a sua campanha eleitoral em Manica, centro de Moçambique, desde quarta-feira.
Segundo uma publicação da DW, tudo começou quando um cidadão passou de viatura em frente à caravana do Venâncio Mondlane, que arrastava massas, atropelando os apoiantes do candidato presidencial, o que motivou que os manifestantes partissem para a violência contra o indivíduo que foi espancado, mas sobreviveu graças a intervenção da polícia.
Contudo, o chefe das relações públicas no comando provincial da PRM em Manica, Mouzinho Manasse, atribuiu a culpa do sucedido a Venâncio Mondlane, invocando o crime de incitação à violência.
“Está a decorrer um processo contra o candidato do partido PODEMOS, este é indiciado ao crime de incitação a violência, onde após um acidente do tipo choque envolvendo um auto ligeiro de passageiro, os membros e simpatizantes deste partido retiraram o motorista da sua viatura e agrediram-no fisicamente e destruíram a viatura do mesmo”, explicou Mouzinho Manasse.
Instado a comentar sobre o sucedido, Venâncio Mondlane disse que a polícia deve ser imparcial. “Agora dizem que processaram Venâncio Mondlane, porque marchou fora da hora. Todo o mundo viu um carro da polícia com bandeira do tal partido a fazer campanha, porque que não processam esse candidato e esse partido?”, questionou.
(Foto DR)
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