O assessor político do ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane anunciou, por via de um comunicado ao fim das relações políticas, o político e o Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS).
“… renunciamos todos os direitos e prerrogativas a favor do partido PODEMOS… lamentamos anunciar ao Povo e as demais entidades o fim da nossa relação com o partido PODEMOS” lê-se no comunicado assinado por Dinis Tivane.
Apesar de já propalada – e quase oficializada – a separação, o PODEMOS faz pouco caso do conteúdo do documento. O PODEMOS entende que a decisão não deve ser unilateral, mas também, os assinantes do acordo de união devem ser os mesmos a assinar o acordo de separação. Neste sentido, o partido desvaloriza o documento de Dinis Tivane, a quem diz desconhecer.
“A carta que está a circular não nos tira sono, visto que quem assina é alguém que desconhecemos, pois assinamos o acordo com Venancio Mondlane” disse Duclésio Chico, citado pelo Notícias.
Ele clarificou que se o signatário, no caso Venancio Mondlane, tiver intensões de se desvincular do acordo com o partido o fará pelos mecanismos próprios.
Em 2024, através de um acordo, que ficou conhecido como Acordo de Manhiça, o presidente do PODEMOS, Albino Forquilha, e o então candidato presidencial, Venâncio Mondlane, decidiram unir-se para concorrer nas eleições gerais de 9 de Outubro de 2024.
Em virtude de a Comissão Nacional de Eleições ter reprovado da candidatura da Coligação Aliança Democrática (CAD), Forquilha e Mondlane acordaram suporte mútuo na corrida eleitoral.
O PODEMOS conseguiu estrear-se no parlamento como a principal bancada parlamentar da oposição, com 43 deputados. Mas, crispações e acusações públicas de traição por parte de Mondlane contra Forquilha levaram a relação ao descalabro.
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