PODEMOS diz que a terceira fase das manifestações conta com apoio dos outros partidos da oposição

PODEMOS diz que a terceira fase das manifestações conta com apoio dos outros partidos da oposição

O partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) PODEMOS, que suporta a candidatura presidencial de Venâncio Mondlane assegura não vai sozinho para a terceira fase de protestos marcado para o início esta quinta-feira, contra os resultados eleitorais anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Numa publicação da DW, o porta-voz do PODEMOS, Pires Eugénio, reforçou que os protestos, que visam “exigir a verdade eleitoral”, serão “pacíficos” e contarão com “outros partidos da oposição” moçambicana.

“Outros partidos da oposição juntaram-se porque, felizmente, o mundo compreendeu que esta causa já não se trata apenas de Venâncio Mondlane. Ele tem sido muito ponderado, apesar de ser explosivo quando aparece nas lives [do Facebook]. Venâncio Mondlane tem estado a receber pressão por tudo o que é canto neste país para avançar para ações mais extremas”, frisou.

As marchas que arrancam esta quinta-feira e que culminarão numa grande manifestação em Maputo, a 7 de Novembro, acontecem já depois do PODEMOS ter submetido recurso ao Conselho Constitucional com editais e atas originais da votação.

“Vão ser uma manifestação pacífica com outros modos actuantes, como uma forma de pressionar para que a verdade eleitoral seja reposta. O objectivo é exigir a verdade eleitoral. Estamos a ver como é que podemos fazer uma manifestação em colaboração com as autoridades, de modo a que não haja tumultos, perda de vidas, como aconteceu um pouco por todo o país. Isso não abona [a favor], nem do partido, nem do país”, assinalou o porta-voz do PODEMOS.

Quanto a possíveis tumultos durante os protestos, Pires Eugénio denunciou que “a própria polícia é que tem pessoas infiltradas nas manifestações para provocar desordem, que é para depois dar razão à sua actuação”.

“Esperamos que alguma coisa possa mudar. O que está em causa é a verdade eleitoral. A FRELIMO tem que aprender a viver em modos democráticos”, acrescentou.

 

(Foto DR)

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