O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) acusa o candidato presidencial Venâncio Mondlane de violar sistematicamente o acordo “livre, consciente e voluntário” entre as partes.

 Segundo um comunicado da formação política, foi o candidato à Presidente da República que, desde o período de pré-campanha até ao das manifestações, tomou decisões unilaterais e cujas consequências o Podemos sempre as sofreu.

“Não é possível sustentar acusações de traição ou incumprimento por parte do Podemos, que se manteve sempre dentro dos limites acordados, e muitas vezes subordinou-se a estratégias unilaterais da outra parte assumindo todas as consequências que daí advêm, enquanto Venâncio Mondlane violou reiteradamente, e gravemente, os termos do referido acordo, em múltiplas ocasiões, desde o período da campanha” lê-se no comunicado do partido.

No documento o partido reafirma que os seus deputados vão tomar posse para a próxima legislatura, sob pena de se não o fazerem serem dados como desistentes, conforme regulamento da Assembleia da República.

O partido entende que este é um dos caminhos “prioritários” a seguir para assegurar a estabilidade política e a resolução de conflitos no período pós-eleitoral.

O partido diz estar interessado em “assegurar que, nos processos eleitorais futuros, a soberania popular seja sempre respeitada e determinante para os resultados”.