O Programa Mundial para a Alimentação das Nações Unidas (PMA) recebeu da União Europeia (UE) cerca de 8,6 milhões de euros para intensificar os esforços no combate à insegurança alimentar entre as populações afetadas pelo conflito no norte de Moçambique.
Dados de algumas organizações internacionais indicam que em 2022, o deslocamento atingiu o ápice, afetando mais de 1 milhão de pessoas. Atualmente, mais de 800 mil pessoas deslocadas continuam a necessitar de assistência humanitária para reconstruir suas vidas e meios de subsistência.
Com o apoio disponibilizado pela UE a PMA refere que garantir o fornecimento de alimentos a mais de 400 mil pessoas, com um foco especial nos indivíduos mais vulneráveis afetados pelo conflito, além de alcançar pessoas nas áreas mais remotas com o Serviço de Aviação Humanitária das Nações Unidas (UNHAS).
“Diante de inúmeros obstáculos e desafios financeiros sem precedentes na prestação de assistência humanitária às populações vulneráveis, a contribuição da União Europeia é vital para que o PMA continue a atender às crescentes necessidades alimentares no norte de Moçambique”, afirmou Antonella D’Aprile, Diretora Nacional do PMA em Moçambique.
Disse ainda que “o apoio da UE é essencial em nossa missão coletiva de aliviar o sofrimento e construir um futuro mais resiliente para o povo de Moçambique.”
Refira-se que a União Europeia é um parceiro de longa data e doador essencial para as operações do PMA em Moçambique. Já contribuiu com mais de 52 milhões de euros desde 2018 para ajudar a combater a fome e melhorar a vida das pessoas afetadas por diversas crises em Moçambique.
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