O Primeiro-Ministro britânico e presidente cessante da Commonwealth, Boris Johnson, promete investir este ano mais de 370 milhões de libras (cerca de 29 mil milhões de meticais) para reforçar a segurança alimentar global, incluindo 130 milhões (10,1 mil milhões) para o Programa Mundial de Alimentação (PMA).
Johnson disse ainda que apoia o plano das Nações Unidas para recuperar os cereais que actualmente se encontram retidos na Ucrânia. O chefe do Governo britânico discursava na sexta-feira, em Kigali, Ruanda, na abertura da 26.ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Commonwealth, na qual Moçambique participa com uma delegação chefiada pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane.
Johnson frisou que a Commonwealth é uma organização que unida pode defender o mundo de injustiças. Segundo o Primeiro-Ministro britânico, “se houver alguém que duvide da capacidade da Commonwealth de falar em uma só voz”, basta recordar que foi em 2020 que o Reino Unido emitiu a primeira Declaração Conjunta de todos os 54 membros da organização perante o Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.
A cimeira foi aberta oficialmente por Paul Kagame, Presidente do país anfitrião e novo timoneiro da organização para os próximos dois anos. Kagame pediu aos membros para se concentrarem nos desafios que os habitantes dos países-membros da organização enfrentam, cujas vidas foram prejudicadas pela pandemia da Covid-19.
A cerimónia de abertura também contou com a presença de Charles Príncipe de Gales, representando a Rainha Elizabeth II; da secretária-geral da Commonwealth, Patricia Scotland; Chefes de Estado e representantes e líderes de 53 países, convidados, entre os quais o Emir do Qatar, convidado especialmente pelo Presidente Kagame.
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