A sofisticação da criminalidade organizada e trans-nacional impõe aos magistrados judiciais e do Ministério Público, investigadores do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e quadros do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM), uma melhor preparação para desbaratar esquemas de branqueamento de capitais, envolvendo redes de transacções e estruturas complexas que permitam o encobrimento, dissimulação, anonimato e que transcendam as fronteiras nacionais.
O repto foi lançado ontem por Gloria Adamo, Procuradora-Geral-Adjunta, no arranque da formação sobre “Estruturas offshore e Auxílio Judiciário Mútuo”, virada à investigação da criminalidade económica e financeira, com destaque para o branqueamento de capitais e para a recuperação de activos.
A referida formação tem em vista dotar os formandos de conhecimentos sobre o funcionamento dos “offshore”, a forma como podem ser usados para esconder os proventos do crime, e como desenvolver investigações criminais com sucesso junto dos territórios “offshore”.
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