O presidente do município de Nampula, Paulo Vahanle, garantiu ontem, terça-feira, que o processo de transmissão do poder marcado para hoje, quarta-feira, na edilidade, será pacífico. Ainda assim, o autarca pediu para que não seja perseguido pela justiça após o seu mandato.
Falando em conferência de imprensa, na residência protocolar, Vahanle afirmou que por orientação da liderança do seu partido, a Renamo, decidiu entregar o município.
“Neste momento, pedimos aos órgãos da justiça que deixem a nós em paz, não vão atrás das fofocas, porque durante nosso mandato fomos chamados a justiça para responder esta e outra questão. Nós, como cidade de Nampula, fizemos de tudo para mostrar o nosso trabalho e por isso que tivemos muitas realizações”, disse o autarca, citado pelo portal Ikweli, sublinhando que vai entregar a autarquia porque está “a ser forçado, visto que a vontade eleitoral popular foi pontapeada”
Na mesma ocasião, o edil destacou que o conselho municipal estava a conseguir gerir melhor os fundos e aplicava de acordo com a vontade dos munícipes, “mas isso preocupava o nosso adversário”.
“A cidade de Nampula e a governação de Vahanle não deixa dívida assim como tal, somente deixa actividades que devem dar continuidade que é o caso da estrada de Marrere, tendo em conta aquele que ganhou a obra temos algumas facturas por pagar”, salientou.
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