O aeroporto de Hong Kong anunciou no seu site que passageiros saídos de Portugal estão proibidos de transitar durante 30 dias, a partir do próximo domingo, para conter a disseminação da variante ómicron.

Assim, Portugal entra para uma lista da qual países lusófonos já constavam, nomeadamente Moçambique, Angola e Cabo Verde.

A suspensão, que afecta todos os países classificados como de “alto risco” pelas autoridades de Hong Kong, visa “controlar a propagação da variante altamente contagiosa da ómicron”.

Hong Kong já proibira o acesso ao seu território desde 8 de Janeiro a qualquer passageiro que tivesse permanecido mais de duas horas nos últimos 21 dias em oito países (Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Índia, Paquistão, Filipinas e Reino Unido).

No entanto, à medida que vai entrar em vigor no domingo abre excepções para passageiros que sejam vacinados e submetidos a uma quarentena de 21 dias.

As autoridades de Hong Kong têm estado em alerta desde um pequeno surto local da ómicron num restaurante, que desencadeou campanhas maciças de testes, rastreio precipitados de casos de contacto, encerramento de bares, instalações desportivas, escolas, cinemas e museus, bem como recolher obrigatório para os restaurantes no inicio da noite.