A Renamo, principal partido da oposição no país, e o MDM, terceiro maior partido, asseguraram esta quarta-feira, que vão lutar “juntos para poder salvar a democracia”, insistindo que as eleições autárquicas do dia 11 foram o “cúmulo” da fraude eleitoral.
Numa conferência de imprensa, ao lado do dirigente máximo do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), após os dois políticos se reunirem em Maputo, Ossufo Momade, o líder da Renamo começou por explicar que “nós convidamos o presidente Lutero [Simango, líder do Movimento Democrático de Moçambique] para que possamos estar juntos nesta luta de salvação da democracia em Moçambique”.
“A Renamo e o MDM devem avançar juntos para impedir que a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, aniquile a democracia que custou muitas vidas dos moçambicanos”, prosseguiu.
Citado pela Lusa, Ossufo Momade acusou a Frelimo de ter utilizado a Polícia da República de Moçambique (PRM) como “braço armado” do partido no poder, ao ordenar os agentes da corporação para alegadamente encherem e transportarem urnas, expulsar os delegados dos partidos políticos das mesas de voto e usar abusivamente o gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes pacíficos.
A Renamo, continuou, também tem informações de que foram subornados professores e directores dos órgãos eleitorais para viciarem os resultados das eleições.
Entretanto, Ossufo Momade reiterou o compromisso do principal partido da oposição de não voltar a pegar em armas como instrumento de luta política, frisando que a Renamo vai contestar os resultados eleitorais através de manifestações nas cidades.
Por seu turno, o presidente do MDM disse que assumiu com o líder da Renamo o compromisso de uma defesa colectiva da democracia, sustentando que os resultados das eleições autárquicas “foram manipulados”.
A Renamo, continuou, também tem informações de que foram subornados professores e directores dos órgãos eleitorais para viciarem os resultados das eleições.
Ossufo Momade reiterou o compromisso do principal partido da oposição de não voltar a pegar em armas como instrumento de luta política, frisando que a Renamo vai contestar os resultados eleitorais através de manifestações nas cidades.
O presidente do MDM disse que assumiu com o líder da Renamo o compromisso de uma defesa colectiva da democracia, sustentando que os resultados das eleições autárquicas “foram manipulados”.
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