Filipe Nyusi, presidente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e que é também o chefe de Estado, defendeu ontem que o partido no poder deve adaptar-se aos novos contextos a nível local e internacional.
“A nível dos estatutos, queremos aperfeiçoar cada vez mais a definição da natureza, princípios e métodos de trabalho do nosso partido, tendo em conta as novas dinâmicas a nível interno e internacional”, enfatizou.
Por outro lado, a revisão do programa da Frelimo visa reafirmar “uma visão de desenvolvimento focada na edificação de uma sociedade próspera e inclusiva”, afirmou Nyusi.
O líder do partido falava durante a abertura da segunda sessão extraordinária do Comité Central, reunido ontem em Maputo para aprovar os documentos que serão debatidos no 12.º congresso da organização, que arranca daqui a oito dias.
O reajustamento face a novos contextos, prosseguiu, tem de se reflectir na revisão do programa e dos estatutos da organização, por via de uma proposta que será submetida ao 12.º congresso.
Na sessão de ontem, o Comité Central da Frelimo apreciou igualmente a proposta de regimento do próximo congresso, o mais alto órgão do partido, destacou.
O Comité Central é o órgão de decisão mais importante imediatamente abaixo do congresso e, estatutariamente, elegerá posteriormente em reunião específica o candidato do partido às presidenciais.
O 12.º Congresso da Frelimo está marcado para as instalações da organização na Matola, arredores de Maputo, entre 23 e 28 de Setembro.
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