Para o bem do povo, “Chang deveria ter sido julgado em Moçambique”, segundo Joaquim Chissano

Para o bem do povo, “Chang deveria ter sido julgado em Moçambique”, segundo Joaquim Chissano

O antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, considerou, na quinta-feira (15), em Maputo, que o julgamento do antigo Ministro da Finanças, Manuel Chang, teria sido benéfico para a nação moçambicana se tivesse ocorrido em Moçambique, tal como ocorreu para outros envolvidos no caso das Dívidas Ocultas.

Os Estados Unidos das América julgaram Manuel Chang sob uma perspectiva dos interesses americanos. Ele foi condenado. Não podemos julgar se esse julgamento foi ou não correcto. Os advogados lá fizeram um que puderam e ele foi condenado. Penso que teria sido mais uma lição se o julgamento tivesse ocorrido em Moçambique, como foi a condenação dos outros no mesmo caso”, disse, citado pela STV.

Para Chissano, através do julgamento de Chang em Maputo, os outros cidadãos moçambicanos saberiam melhor que posturas adoptar na gestão da coisa pública.

Ele atende que a condenação do antigo Ministro é exemplar, porém defende que a boa imagem do país deve ser demonstrada pelo próprio país.

“A boa imagem deve ser trazida por nós, os moçambicanos, sabendo trabalhar em conjunto para que a corrupção seja vencida”, disse, notando que é importante notar as várias facetas da corrupção.

Manuel Chang é um membro destacado no partido Frelimo, e Chissano reconhece a existência de criminosos no seio da formação política, pelo que defende a purificação de fileiras.  “Devem ser combatidos. Se os houver, é preciso tomar as medidas que se tomam para um criminoso”.

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